quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Reconhecimento do estado Palestino


Oi, pessoal,

        A ausência de um acordo de paz perene e sólido para a Palestina levou a Autoridade Nacional Palestina a pedir na 66ª Assembleia Geral da ONU, o reconhecimento do Estado Palestino, conforme determinação da mesma ONU em 1947.

        Sabemos que o conflito, passou por várias fases, vamos assim relembrar cada uma delas:

1947- Proposta da divisão da Palestina em dois Estados: um árabe/islâmico (Estado da Palestina) e outro Judeu (Israel). Faixa de Gaza e Cisjordânia formariam o primeiro e o restante do território o segundo. Jerusalém seria controlada pelo exterior (provavelmente a própria ONU – devido à presença dos ícones sagrados das três grandes religiões monoteístas) 

1948 – O acordo é aceito pelos judeus, mas não pelos árabes/islâmicos (palestinos). Assim Israel declara sua independência de maneira unilateral, iniciando a fase de conflitos. O Egito ocupa a faixa de gaza, Jordânia a Cisjordânia e parte de Jerusalém, trata-se de um apoio dos países islâmicos para se evitar a tomada de todo território pelos judeus.

1967 – Guerra dos seis dias. Egito, Jordânia e Síria atacam Israel. Israel vence a guerra e anexa a península do Sinai (Egito), Faixa de Gaza, Cisjordânia, Jerusalém Oriental e Colinas de Golã (Síria).

1973 – Guerra do Yom Kippur: Egito e Síria atacam Israel, este vence e como retaliação a OPEP cria o primeiro choque do Petróleo.

1979 – Acordos de Camp David: Israel devolve a península do Sinai e o Egito reconhece o direito de existência do Estado de Israel.

Déc. 90 – Acordos de Oslo I e II – fracassados depois da morte do 1º ministro Yitzhak Rabin, por um judeu ortodoxo.

Anos 2000 – Paralização completa das negociações de paz.
2010 – Presidente Barack Obama monta novos esforços para um acordo de paz.

2011 – Autoridade Nacional Palestina pede o reconhecimento do seu Estado a ONU. EUA dizem que vai vetor no Conselho de Segurança.

Como vimos à chance de um acordo é remoto, contudo fica latente que Israel mais cedo ou mais tarde, terá de ceder à pressão internacional e interna.

Um forte abraço e até a APROVAÇÃO!

Alex Mendes


segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Questão Comentada!


Oi, pessoal,

Segue questão de microeconomia comentada:

((ESAF) Indique a afirmação correta.

a)     Um aumento na renda dos consumidores resultará em demanda mais alta de X, qualquer que seja o bem.
b)     Uma queda no preço de X, tudo o mais permanecendo constante, deixará inalterado o gasto dos consumidores com o bem, se a elasticidade-preço da demanda for igual a 1.
c)      o gasto total do consumidor atinge um máximo na faixa da curva de demanda pelo bem em que a elasticidade-preço iguala a zero.
d)     A elasticidade-preço da demanda pelo bem X independe da variedade de bens substitutos existentes no mercado.
e)       Um aumento no preço do bem Y, substituto, deslocará a curva de demanda de X para a esquerda.



O que precisamos saber:

Bens relacionados – substitutos ou complementares

Bens Substitutos: são aqueles também denominados de concorrentes ou sucedâneos, e a teoria econômica nos diz que um aumento no preço de A levará a um aumento da quantidade demandada de B, já que são bens facilmente substituíveis entre si.
Exemplo: Manteiga e Margarina

Bens Complementares: são pares de bens consumidos em conjunto, assim a elevação do preço de A levará a queda da quantidade de B.
Exemplo: gasolina e automóvel – Uma elevação do preço da gasolina tende a reduzir a quantidade demanda de automóvel

Relação renda-demanda: A teoria nos diz que uma elevação na renda, faz aumentar a quantidade demandada de um bem normal.

Bens inferiores: São bens de 2ª categoria, para a qual uma elevação da renda, tenderá a reduzir a quantidade demandada.
Ex: com a elevação da renda a quantidade demandada de carne de 2ª tende a reduzir.

Elasticidade-preço da demanda: permite observar a relação entre a variação percentual dos preços de um bem, em relação à quantidade demandada deste mesmo bem.

Gabarito: C

Um forte abraço e até a APROVAÇÃO!!!

Alex Mendes
alexmendes@zipmail.com.br



segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Dois novos Estados?


Oi pessoal,


Marcado para 11 de dezembro o plebiscito que decidirá se o Pará será desmembrado em dois novos Estados: Carajás e Tapajós. Garantia através da Constituição de 1988 seria a primeira vez no Brasil da ocorrência de um desmembramento ocorrido por vontade popular.

O projeto prevê que o Pará ficaria com 17% do território, porém mais de 56% do PIB local, já o Estado de Tapajós, tendo como capital Santarém ficaria com 58% do território, mas com apenas 11% do PIB, já Carajás, cuja capital seria Marabá, contaria com 25% do território e 33% do PIB.

Esta divisão embora dependa de lei complementar, já teve sua campanha iniciada em 13 de setembro. A argumentação coincide com a dos municípios que obtiveram emancipação a partir da carta magna de 1988, ou seja, a de que o território é amplo demais, demandando a presença mais próxima do gestor público, para que o desenvolvimento socioeconômico possa de fato ocorrer.
Fato é que há pressão política e interesses econômicos na divisão: seriam abertas novas vagas para Governador, Deputados Estaduais e obviamente Secretários e cargos comissionados.

Se ocorrer o semelhante com o que houve com os municípios teremos mais dois Estados profundamente dependentes do FPE (Fundo de participação dos Estados), sem que a condição de vida da maioria da população de beneficie.

Um forte abraço e até a APROVAÇÃO!!!


Alex Mendes
alexmendes@zipmail.com.br

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Sejam bem-vindos ao meu blog!

Olá, alunos concurseiros

Esse é meu mais novo canal de comunicação entre vocês ! Irei compartilhar, na medida do possível, questões, matérias, conteúdos, tudo o que possa enriquecer o conhecimento rumo à aprovação. Espero que gostem e contribuam também! 


Ataques a Líbia

A situação na Líbia se agrava a medida que o Conselho de Segurança da ONU aprovou a zona de exclusão aérea sobre o norte do país. Os EUA se vêem diante de um duplo desafio: de um lado não pode assumir a liderança da frente de coalização, sob ameaça de ver sua imagem internacional, ainda mais relacionada a crises no mundo árabe/islâmico (lembre-se do Iraque e do Afeganistão).


Por outro lado não pode mais consentir a permanência de Kaddafi no poder, uma vez que, se assim acontecesse, este se declararia vitorioso sobre os americanos e reforçaria na região a busca por repressão aos movimentos de luta democrática.


Assim a liderança da OTAN e a coalização de países com apoio da União Africana e de alguns países islâmicos, dissolve parte dos argumentos daqueles que são contra o ocidente.

Observamos assim a crise chega ao mundo do petróleo, que de US$ 85,00 o barril, alcançou US$ 105,00, minorando as possibilidades de uma saída mais rápida da crise mundial. Impacto maior para a Europa, conforme nos informa o gráfico abaixo.



Abaixo segue uma matéria complementar interessante sobre a questão.

Um forte abraço e até a APROVAÇÃO!!!


Alex Mendes

Alex.mendes@zipmail.com.br


TRÍPOLI – Aviões americanos retomaram bombardeios contra tropas leais ao ditador líbio, Muamar Kadafi neste domingo, 20. Ao menos 18 caças, incluindo três aviões ‘invisíveis’ B-2, conduziram a operação. Caças F-15 e F-16 e um jato AV8-B Harrier, além de jatos britânicos também participaram dos ataques.



Durante a noite, os B-2 lançaram 40 bombas convencionais em alvos em território líbio, enquanto navios de guerra americanos e britânicos dispararam pelo menos 110 mísseis teleguiados contra a defesa aérea líbia. Pelo menos 20 posições de defesa aérea foram alvejadas na capital, Trípoli, e na cidade de Misrata, no oeste. Ainda de acordo os militares americanos, as linhas de suprimento de Kadafi devem ser cortadas na segunda-feira. 


O comando militar francês, por sua vez, informou que o porta-aviões Charles de Gaulle está a caminho da Líbia. Duas fragatas francesas já operam no Mediterrâneo. Os caças da Força Aérea Francesa patrulham os céus da Líbia, mas não fizeram disparos hoje, disse o Ministério da Defesa. O Reino Unido declarou que os seus aviões atacaram defesas antiaéreas na região da capital Trípoli.


 
A Itália colocou a disposições oito jatos que podem ser utilizados à qualquer momento. São quatro caças e quatro aviões Tornado que podem neutralizar radares líbios. De acordo com o ministro da Defesa, Ignazio La Russa, o centro de comando da operação seta sendo montado em Nápoles. 


A Bélgica cedeu seis caças F-16 que estarão operacionais na segunda-feira. De acordo com o comandante das Forças Armadas Americanas, almirante Mike Mullen, aviões de guerra do Catar estão a caminho da Líbia.



Uma aliança formada por EUA, França, Reino Unido, Itália e Canadá deu início no sábado, 19, a uma intervenção militar no país, sob mandado da resolução 1973 do Conselho de Segurança das Nações Unidas. A medida prevê a criação de uma zona de exclusão aérea na Líbia e a tomada de 'quaisquer medidas necessárias' para impedir o massacre de civis pelas tropas de Kadafi.